Candy Riot é uma curta-metragem de David Tutti dos Reis.
Tive o prazer de assistir à sua ante-estreia na competição de curtas-metragens do Indie Lisboa, e ainda, a fantástica oportunidade de conversar com o realizador e actor, bem como a actriz participante, Ágata Silveira.
Sinopse:
Aqueles que gritam pelos seus direitos e os outros que sussurram à sociedade como deveriam ser as coisas. As formas de protesto habituais não são eficazes, é necessário seguir por outro caminho. Um casal que vive um dia-a-dia comum, tem uma necessidade de se revoltar. Cartazes e palavras de ordem dão lugar a gestos simbólicos no meio do caos do descontentamento.
Crítica:
De uma excelente realização e tão boa ou melhor cinematografia, Candy Riot, com toda a sua simplicidade, combina ficção (a vida do casal e todo o seu percurso) com documentário (todas as reacções das pessoas) numa situação tão recente e presente que foi a manifestação contra a cimeira da NATO.
O acto simbólico de distribuir doces aos manifestantes remota ao lema de "o povo é sereno", tantas vezes referido quando relembrada a revolução dos cravos.
O foque/desfoque está sublime, bem como a utilização da câmara lenta e da banda sonora nas cenas certas.
Na conversa com David Tutti dos Reis, a essência do filme foi provada, tendo imediatamente pensado para mim, que esta curta tinha sido um tiro certeiro.
Curiosidades:
Ambos recém-licenciados do curso de Cinema da Lusófona, David Tutti dos Reis e Ágata Silveira conseguiram transmitir naturalidade jovial e cativar os espectadores. São com estes actos (manifestos?) que conseguiremos despertar o interesse do cinema feito em terras lusitanas.
De uma excelente realização e tão boa ou melhor cinematografia, Candy Riot, com toda a sua simplicidade, combina ficção (a vida do casal e todo o seu percurso) com documentário (todas as reacções das pessoas) numa situação tão recente e presente que foi a manifestação contra a cimeira da NATO.
O acto simbólico de distribuir doces aos manifestantes remota ao lema de "o povo é sereno", tantas vezes referido quando relembrada a revolução dos cravos.
O foque/desfoque está sublime, bem como a utilização da câmara lenta e da banda sonora nas cenas certas.
Na conversa com David Tutti dos Reis, a essência do filme foi provada, tendo imediatamente pensado para mim, que esta curta tinha sido um tiro certeiro.
Curiosidades:
Ambos recém-licenciados do curso de Cinema da Lusófona, David Tutti dos Reis e Ágata Silveira conseguiram transmitir naturalidade jovial e cativar os espectadores. São com estes actos (manifestos?) que conseguiremos despertar o interesse do cinema feito em terras lusitanas.
❤
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